Total de visualizações de página

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

QUANDO CONSIDERO A BREVIDADE DA VIDA ...

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS

EMPREGO DA FORTUNA


         12. Quando considero a brevidade da vida, fico dolorosamente impressionado pela incessante preocupação da qual o bem-estar material é para vós o objeto, ao passo que legais tão pouca importância e não consagrais senão pouco ou nenhum ao vosso aperfeiçoamento moral que deve vos ser contado para a eternidade. Crer-se-ia, ao ver a atividade que desdobrais que ela se prende a uma questão do mais alto interesse para a Humanidade, enquanto que não se trata, quase sempre, senão em vos esforçar para satisfazer necessidades exageradas, a vaidade, ou vos entregar aos excessos. Quando penas, cuidados e tormentos se inflige, quantas noites sem sono para aumentar uma fortuna, frequentemente, mais do que suficiente! Por cúmulo da cegueira, não é raro ver aqueles a quem um amor imoderado da fortuna e dos gozos que ela proporciona,
sujeita a um trabalho penoso, orgulhar-se de uma existência dita de sacrifícios e de mérito, como se trabalhassem para outros e não para si mesmos. Insensatos! Credes, pois, realmente, que vos será tido em conta os cuidados e os esforços dos quais o egoísmo, a cupidez ou o orgulho são móveis, enquanto que negligenciais o cuidado do vosso futuro, assim como os deveres da solidariedade fraternal impostos a todos os que gozam das vantagens da vida social! Não haveis pensado senão em vosso corpo; seu bem-estar, seus gozos foram o único objeto de vossa solicitude egoísta; por ele que morre, haveis negligenciado vosso Espírito que viverá sempre. Assim, esse senhor tão estimado e acariciado tornou-se vosso tirano; comanda vosso Espírito que se fez seu escravo, Estava aí o objetivo da existência, que Deus vos havia dado?
(UM ESPÍRITO PROTETOR, Cracóvia, 1861).

Nenhum comentário:

Postar um comentário