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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O DEVER

INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
O DEVER


7. O dever é a obrigação moral, diante de si mesmo primeiro, e dos outros em seguida. O dever é a lei da vida; ele se encontra
nos mais íntimos detalhes, assim como nos atos elevados . Não quero falar aqui senão do dever moral, e não daqueles que as profissões impõem.
Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de ser cumprido, porque se acha em antagonismo com as seduções do interesse e do coração; suas vitórias não têm testemunhos, e suas derrotas não têm repressão. O dever íntimo do homem está entregue ao seu arbítrio; o aguilhão (Tudo aquilo que incita a agir; estímulo: a glória é um poderoso aguilhão.) da consciência, esse guardião da probidade interior, o adverte o sustenta, mas permanece, frequentemente, impotente diante dos sofismas da paixão. O dever do coração fielmente observado eleva o homem; mas, esse dever, como precisá-lo? Onde começa ele? Onde se detém?  O dever começa precisamente no ponto em que ameaçais a felicidade ou tranqüilidade do vosso próximo; termina no limite que não gostaríes de ver ultrapassado em relação a vós mesmos.
Deus criou todos os homens iguais para a dor; pequenos ou grandes, ignorantes ou esclarecidos, sofrem pelas mesmas causas, a fim de que cada um julgue judiciosamente o mal que pode fazer. O mesmo critério não existe para o bem, infinitamente mais variado em suas expressões. A igualdade diante da dor é uma sublime previdência de Deus, que quer seus filhos, instruídos pela experiência comum, não cometam o mal argumentando com ignorância dos seus feitos.
O dever é o resumo prático de todas as especulações morais; é uma bravura da alma que afronta as angústias da luta; é austero e flexível; pronto a dobrar às diversas complicações, permanece inflexível; pronto a dobrar-se às diversas complicações, permanece inflexível diante de suas tentações. O homem que cumpre seu dever ama a Deus mais que as criaturas, e as criaturas mais do que a si mesmo; ele é, ao mesmo tempo, juiz e escravo em sua própria causa.
O dever é o mais belo laurel da razão; depende dela como filho de sua mãe. O homem deve amar o dever, não porque o preserve dos males da vida, aos quais a Humanidade não pode se subtrair, mas porque dá à alma o vigor necessário ao seu desenvolvimento.
O dever cresce e irradia sob mais elevada forma em cada uma das etapas superiores da humanidade; obrigação moral não cessa jamais, da criatura para Deus; ela deve refletir as virtudes do Eterno que não aceita um esboço imperfeito, porque quer que a beleza da sua obra resplandeça diante dele. (LAZARO, Paris, 1892).


MÃOS
Aparecido Donizetti Hernandez
As mãos não prendem,
As mãos libertam.
Elas acariciam.
As mãos expressam
Em movimentos seu
Meigo olhar!

Mãos de meu Filho Pedro Manoel, soltando uma filhote de sabiá, que teima em fazer ninho em nossa varanda.

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